Eu, particularmente, me sinto muito melhor lendo newsletters aqui do que navegando no twitter. E tive essa mesma percepção: retornar ao mundo dos blogs. Leio coisas muito boas aqui e que não tem o desespero de viralizar, tal qual o tt. Por enquanto não assino nada, por questões financeiras mesmo.
oi taizze!, te acompanho desde as resenhas no blog e gostei muito desta edição! me senti contemplada na parte que você discute os modelos de assinaturas pagas. um modelo de assinatura coletiva, se possível, seria o ideal para quem lê bastante coisa. é importante ver gente falando que esses valores de apoio fazem diferença, sim, para as finanças das pessoas. porque se fosse fazer isso por conta teria que ficar revezando os apoios mensais ou periódicos para quem eu acompanho e tenho vontade de apoiar. resumindo, ainda não comecei a apoiar ninguém. mas aí fico pensando que esse modelo de assinatura coletiva teria que partir das próprias pessoas, se juntando, se organizando, aí viriam as tretas, meudeus, quem sabe o que poderia acontecer rs
Pois ééé... Se fosse ter um modelo assim, teria que partir da própria plataforma. Pra mim, no mundo ideal, quem estaria pagando a gente pelo conteúdo é o próprio Substack, e não quem lê. Porque se tem gente ganhando grana com isso é eles, e eles dependem de gente aqui postando coisa pro pessoal usar o app. Mas aquelas: melhor isso do que nada (pau no cu do Instagram e do Spotify)
Você resumiu o que eu sinto sobre newsletters pagas. Muita gente boa ( você inclusa) faz praticamente um trabalho de pesquisa aqui e eu me sinto grata por ler. De verdade. Ao mesmo tempo, eu realmente ganho um salário mínimo. Tenho 8 reais na conta nesse momento. Acho que muita gente acredita que só é lido por classe média alta pra cima. Entendo quando monetizam mas é triste demais saber que estamos perdendo conteúdo da nossa newsletter preferida e ler “ você pode pagar pelo menos meu cafezinho” como se aquela quantia não fosse nada, sabe?
Eu sinto a mesma coisa estando aqui no substack: de volta a uma internet menos angustiante, com assuntos que estão na minha esfera de escolha e não de um algoritmo. Cada dia menos acessando as outras redes, graças a boa deusa.
Acho que se o Substack se meter na organização das assinaturas etc, vai acabar abrindo espaço pra algoritmo, preocupação com viralizar etc. o que pensei é: poderia me juntar com duas ou três escritoras, criar um Substack coletivo e ali cobrar pela mensalidade. Cada uma escreve um texto por dia e assim vamos preenchendo a semana, fazendo cada centavo daquele rolê que a pessoa pagar valer à pena. Eu adoraria fazer parte do seu clube hahaha (vendendo meu peixe né, mores). Até lá, comecei aqui há pouco tempo e faço 1 texto + 1 podcast exclusivo para pagantes e outros textos abertos ao acesso livre.
Maravilhosa! Eu tbm estou usando mais o app do substack do que as outras redes. Só uso o bluesky um pouco mais e é só pra reclamar quando não tenho nenhuma news pra ler! Hehehe bjks Amo seu conteúdo!
Tá aí um texto que conseguiu organizar um monte de coisa aleatória que eu tenho pensado sobre estar por aqui consumindo (e agora criando) conteúdo - que, por aqui, tem muito mais cara de conteúdo., né?
Zanzar por aqui tem me dado uma sensação diferente, quase que nostálgica, de "entrar" na internet.
As coisas parecem acontecer no meu tempo e no tempo das outras pessoas, ao mesmo tempo, sem afobação.
Doidêra. Que seja bom enquanto dure, né?
E parabéns pelo trampo! No dia que eu for rico vou apoiar, assim como apoiarei as tantas outras que não consigo apoiar agora. =)
Boa reflexão! Realmente, pra quem gosta de várias que demandam assinaturas, pode ficar complicado. Por ora, acho que o caminho seria fazer um revezamento: dois meses apoio essa, essa e essa, depois contribuo com aquela, aquela e aquela outra. Não é o ideal, mas...
O que me chateia, na real, é a desvalorização da escrita pelo olhar de "ah, é só um hobby". Esse é seu primeiro texto que leio, mas tenho certeza do trabalho que você tem nas edições. Assim como é comigo: às vezes levo bem mais de três horas entre pesquisa, escrita, edição, revisão.
Tem muita gente que diz ser impossível contribuir com 15/20 reais que, em quantidade de pessoas, faria a diferença a quem escreve. Alguns eu realmente entendo, sei das dificuldades desse mundo cada vez mais explorador, infelizmente. Mas tem outros, gente próxima inclusive, que você sabe que teria condição, poderia ser um incentivador do nosso rolê, e fecha os olhos pra isso. Talvez essa seja a maior "dor".
E o mais peculiar (essa semana até já falei disso) é que aquela máxima sempre prevalece: somos nós, escritores, produtores de conteúdo em geral, que apoiamos outros trabalhos por aqui. Mesmo quando não temos tanta condição assim, fazemos um esforço pra apoiar o corre de alguém.
eu não conseguia manter o hábito de ler newsletters, por mais legais que fossem, até descobrir o app do substack. não conseguia manter o foco da leitura no Gmail e textos grandes em outras redes também não consigo ler. já o app aqui do substack funcionou muito bem pra mim e a sensação é essa de internet tranquila mesmo. estou querendo explorar mais news e tentando entender outras funcionalidades do app, e estou amando muito. a questão de assinatura é complicada mesmo, não que eu não ache que o criador não mereça o dinheiro, é por conta da conta no final do mês mesmo :/
Eu, que ainda estou tentando encontrar meu estilo, pensando em periodicidade e temas em comum para escrever sobre, também tenho essa inquietação sobre conteúdo pago. Por enquanto, estou deixando tudo livre, mais como um exercício de estilo e de comunicação, mesmo. No futuro, quem sabe...
E falando sobre a "morte" das redes sociais de timelines, a impressão que eu tenho é que há um cansaço cada vez maior dessas redes aglutinadoras, e que a tendência é as coisas serem cada vez mais nichadas. Acho que o sucesso do Substack é meio reflexo disso.
Eeeee, valeu por ler! Sobre o conteúdo pago, eu gosto muito do pessoal que faz x edições só para assinantes e x gratuitas, ou oferecem algum serviço "extra", como as dicas ou listas. Mas é aquilo, né: mais conteúdo pra pensar, hehe. Mas acho que são maneiras bacanas de continuar entregando conteúdo gratuito.
Eu, particularmente, me sinto muito melhor lendo newsletters aqui do que navegando no twitter. E tive essa mesma percepção: retornar ao mundo dos blogs. Leio coisas muito boas aqui e que não tem o desespero de viralizar, tal qual o tt. Por enquanto não assino nada, por questões financeiras mesmo.
Bom voltar pra esse momento, né? Ando amando demais ficar comentando as coisas aqui e lendo também. Tô me organizando pra ver quais assinar hehehe
oi taizze!, te acompanho desde as resenhas no blog e gostei muito desta edição! me senti contemplada na parte que você discute os modelos de assinaturas pagas. um modelo de assinatura coletiva, se possível, seria o ideal para quem lê bastante coisa. é importante ver gente falando que esses valores de apoio fazem diferença, sim, para as finanças das pessoas. porque se fosse fazer isso por conta teria que ficar revezando os apoios mensais ou periódicos para quem eu acompanho e tenho vontade de apoiar. resumindo, ainda não comecei a apoiar ninguém. mas aí fico pensando que esse modelo de assinatura coletiva teria que partir das próprias pessoas, se juntando, se organizando, aí viriam as tretas, meudeus, quem sabe o que poderia acontecer rs
Pois ééé... Se fosse ter um modelo assim, teria que partir da própria plataforma. Pra mim, no mundo ideal, quem estaria pagando a gente pelo conteúdo é o próprio Substack, e não quem lê. Porque se tem gente ganhando grana com isso é eles, e eles dependem de gente aqui postando coisa pro pessoal usar o app. Mas aquelas: melhor isso do que nada (pau no cu do Instagram e do Spotify)
Você resumiu o que eu sinto sobre newsletters pagas. Muita gente boa ( você inclusa) faz praticamente um trabalho de pesquisa aqui e eu me sinto grata por ler. De verdade. Ao mesmo tempo, eu realmente ganho um salário mínimo. Tenho 8 reais na conta nesse momento. Acho que muita gente acredita que só é lido por classe média alta pra cima. Entendo quando monetizam mas é triste demais saber que estamos perdendo conteúdo da nossa newsletter preferida e ler “ você pode pagar pelo menos meu cafezinho” como se aquela quantia não fosse nada, sabe?
Eu sinto a mesma coisa estando aqui no substack: de volta a uma internet menos angustiante, com assuntos que estão na minha esfera de escolha e não de um algoritmo. Cada dia menos acessando as outras redes, graças a boa deusa.
Ainda me sinto muito presa ao twitter e afins, mas nossa, nunca mais abri um tiktok na vida. Uma bênça.
Acho que se o Substack se meter na organização das assinaturas etc, vai acabar abrindo espaço pra algoritmo, preocupação com viralizar etc. o que pensei é: poderia me juntar com duas ou três escritoras, criar um Substack coletivo e ali cobrar pela mensalidade. Cada uma escreve um texto por dia e assim vamos preenchendo a semana, fazendo cada centavo daquele rolê que a pessoa pagar valer à pena. Eu adoraria fazer parte do seu clube hahaha (vendendo meu peixe né, mores). Até lá, comecei aqui há pouco tempo e faço 1 texto + 1 podcast exclusivo para pagantes e outros textos abertos ao acesso livre.
:)
Já me sinto tão pressionada pra produzir, se começar a cobrar aqui o prazer de escrever vai pro espaço.
Hahahah né! Meu medo é isso se transformar num linkedin de escrita, rs
Maravilhosa! Eu tbm estou usando mais o app do substack do que as outras redes. Só uso o bluesky um pouco mais e é só pra reclamar quando não tenho nenhuma news pra ler! Hehehe bjks Amo seu conteúdo!
Tá aí um texto que conseguiu organizar um monte de coisa aleatória que eu tenho pensado sobre estar por aqui consumindo (e agora criando) conteúdo - que, por aqui, tem muito mais cara de conteúdo., né?
Zanzar por aqui tem me dado uma sensação diferente, quase que nostálgica, de "entrar" na internet.
As coisas parecem acontecer no meu tempo e no tempo das outras pessoas, ao mesmo tempo, sem afobação.
Doidêra. Que seja bom enquanto dure, né?
E parabéns pelo trampo! No dia que eu for rico vou apoiar, assim como apoiarei as tantas outras que não consigo apoiar agora. =)
❤️❤️❤️ brigada demais por ler! E que dure, né . Hahaha
Boa reflexão! Realmente, pra quem gosta de várias que demandam assinaturas, pode ficar complicado. Por ora, acho que o caminho seria fazer um revezamento: dois meses apoio essa, essa e essa, depois contribuo com aquela, aquela e aquela outra. Não é o ideal, mas...
O que me chateia, na real, é a desvalorização da escrita pelo olhar de "ah, é só um hobby". Esse é seu primeiro texto que leio, mas tenho certeza do trabalho que você tem nas edições. Assim como é comigo: às vezes levo bem mais de três horas entre pesquisa, escrita, edição, revisão.
Tem muita gente que diz ser impossível contribuir com 15/20 reais que, em quantidade de pessoas, faria a diferença a quem escreve. Alguns eu realmente entendo, sei das dificuldades desse mundo cada vez mais explorador, infelizmente. Mas tem outros, gente próxima inclusive, que você sabe que teria condição, poderia ser um incentivador do nosso rolê, e fecha os olhos pra isso. Talvez essa seja a maior "dor".
E o mais peculiar (essa semana até já falei disso) é que aquela máxima sempre prevalece: somos nós, escritores, produtores de conteúdo em geral, que apoiamos outros trabalhos por aqui. Mesmo quando não temos tanta condição assim, fazemos um esforço pra apoiar o corre de alguém.
Enfim... Reflexões! Parabéns pelo texto!
❤️❤️❤️❤️ Obrigada demais por ter tirado um tempinho pra ler!
caralho, eu poderia ter escrito esse texto pq ele descreve 200% tudo o que tenho pensado sobre newsletters (et al.)
e sim, as pessoas precisam ler a Marie.
Lindo ❤️
eu não conseguia manter o hábito de ler newsletters, por mais legais que fossem, até descobrir o app do substack. não conseguia manter o foco da leitura no Gmail e textos grandes em outras redes também não consigo ler. já o app aqui do substack funcionou muito bem pra mim e a sensação é essa de internet tranquila mesmo. estou querendo explorar mais news e tentando entender outras funcionalidades do app, e estou amando muito. a questão de assinatura é complicada mesmo, não que eu não ache que o criador não mereça o dinheiro, é por conta da conta no final do mês mesmo :/
Eu, que ainda estou tentando encontrar meu estilo, pensando em periodicidade e temas em comum para escrever sobre, também tenho essa inquietação sobre conteúdo pago. Por enquanto, estou deixando tudo livre, mais como um exercício de estilo e de comunicação, mesmo. No futuro, quem sabe...
E falando sobre a "morte" das redes sociais de timelines, a impressão que eu tenho é que há um cansaço cada vez maior dessas redes aglutinadoras, e que a tendência é as coisas serem cada vez mais nichadas. Acho que o sucesso do Substack é meio reflexo disso.
Eeeee, valeu por ler! Sobre o conteúdo pago, eu gosto muito do pessoal que faz x edições só para assinantes e x gratuitas, ou oferecem algum serviço "extra", como as dicas ou listas. Mas é aquilo, né: mais conteúdo pra pensar, hehe. Mas acho que são maneiras bacanas de continuar entregando conteúdo gratuito.
Mil vezes não!! Pelamordi