me identifiquei tanto com seu texto que poderia facilmente ter dito que você tava acompanhando minha vida em primeira pessoa (não sei se é algo reconfortante ou não todo mundo estar na mesma merda junto, né?)
Muita coisa que você escreveu eu também sinto, Taize. Sei lá, fico pensando que é porque eu tenho uma tendência natural a ser pessimista do que otimista com as coisas, mas é muito tempo chafurdado na lama pegajosa do presente. Sempre queremos algo mais, e ele não está no presente. Pena.
me identifiquei em todos os níveis e me senti péssima porém compreendida hahahahahaha
me leva a questionamentos sempre também de nunca nada estar suficientemente bom pra mim, mesmo que um dinheiro bom e inesperado tenha caído na minha conta, eu tô sempre vendo o lado ruim do presente. você também? 🤧
Esse finalzinho "Veio aquela sensação nada gostosa de não ter ninguém, que é criada por mim mesma, porque convites não faltam. A culpa do meu isolamento é toda minha, mas não consigo me mexer para mudar isso." bateu forte aqui! Exatamente assim que eu me sinto, tentei falar disso essa semana e não tinha conseguido colocar em palavras.
Tu percebe que tem uma ruma de gente se identificando contigo. Então, sinta-te abraçada!
Mas fiquei pensando muito nesta parte: tu te sentindo deslocada numa festa. Eu, na hora, fiz todo um cenário na minha cabeça, no qual te encontraria e diria: “Taize? A Taize Odelli? Não!! Mulher, que prazer te conhecer!” E ou tu sairia de fininho ou tu estaria tão atordoada que ficaria (torço pra que ficasse, mas menos desesperada 😂) E tu, como bem definiu o pessoal do “Conforme Solicitado”, com um “mau humor bem trabalhado da Taize Odelli”, deve ser uma pessoa interessantíssima! Eu adoraria conversar contigo, escutar ao vivo e a cores tu esculhambando as coisas, pois sou do teu time 😄
Enfim, desejo tudo de bom e no aguardo sempre da próxima edição! Se pudesse, te mandaria cartinhas pra bater papo contigo 😁
Bom final de semana e, no fim, tudo dá certo (não sei o que é certo, mas dá 🤭)
Que texto massa Taize! E a identificação foi total. Vivo o mesmo processo. Estou vendo que tem muita gente presa nesse ciclo tb...mas como sempre a escrita vem salvando essas almas depenadas rsrsrs
O tema “Solidão” está em alta. Também tenho escrito sobre ele. Esta frase no Twitter: “como escreveu Quintana, "tô doido pra solidão ir embora pra eu ficar sozinho"”, e essa da Clarice: “Sempre conservei uma aspa à esquerda e outra à direita de mim”, me levou a escrever “Entre Aspas”. Ainda tenho dúvidas se escrever é purgar ou expiar nossa “não” presença. O que você acha?
No presente estou sempre cansada e na expectativa de que algo bom no futuro próximo aconteça. Ainda que atolada de problema, gente doida me perturbando, estou agradecendo por não estar mais desempregada. Fiquei 6 meses parada e foi o pior momento da minha vida. Então tô recebendo os socos da vida com um sorriso no canto de boca. Todo mundo meio fodido, né.
Nossa, que bom que você tá num momento melhor! É isso, ir vivendo pensando que vai melhorar (embora minha cabeça sempre tente puxar pro contrário, né?).
Nas garras da distimia, da ansiedade (e do capital, claro), a meditação (com muita ajuda de medicamentos) ensina a quebrar esse "presente" em unidades menores. Em uma crise aguda de ansiedade, o espaço de três respirações. Em um acesso de pensamentos ansiosos sobre condições financeiras e afins, o tempo de uma meditação. Em um momento de síndrome de impostor e medo de que nunca mais me mandem trabalho, o tempo de um banho, ou de um almoço. Durante esses tempos, meu presente é só a respiração, é só meditação, é só o banho, é só almoço. No começo a sensação é de que a gente está só tapeando a mente por um tempinho? É, mas a filha da puta vive me fodendo, então tem mais é que ser tapeada mesmo. Mas com o tempo (e o tratamento com os remédios) dá pra mudar um pouquinho a perspectiva, sim. E um pouquinho nesse caso já equivale ao alívio de uma carga de umas boas centenas de quilos sobre os ombros...
"No meu agora, estou com pouco dinheiro na conta, a ponto de comer menos para não gastar tanto"... Nossa, nunca me identifiquei tanto como nesse seu texto. Que "presentes" melhores venham.
Eu poderia ter escrito esse texto. Muita coisa em comum, até os problemas psicológicos hahaha
no capitalismo tá todo mundo fodido da cabeça D:
me identifiquei tanto com seu texto que poderia facilmente ter dito que você tava acompanhando minha vida em primeira pessoa (não sei se é algo reconfortante ou não todo mundo estar na mesma merda junto, né?)
um futuro mais calmo pra gente 🌻✨️
pelo menos isso, estamos todos juntos no mesmo poço sem fundo hehehe
eu poderia ter escrito esse texto (3)
fui vendo minha vida em cada linha dele, terminei chorando. muita força para vc, no presente e no futuro <3
❤️❤️❤️❤️
Muita coisa que você escreveu eu também sinto, Taize. Sei lá, fico pensando que é porque eu tenho uma tendência natural a ser pessimista do que otimista com as coisas, mas é muito tempo chafurdado na lama pegajosa do presente. Sempre queremos algo mais, e ele não está no presente. Pena.
Eu poderia ter escrito esse texto (2)
me identifiquei em todos os níveis e me senti péssima porém compreendida hahahahahaha
me leva a questionamentos sempre também de nunca nada estar suficientemente bom pra mim, mesmo que um dinheiro bom e inesperado tenha caído na minha conta, eu tô sempre vendo o lado ruim do presente. você também? 🤧
Esse finalzinho "Veio aquela sensação nada gostosa de não ter ninguém, que é criada por mim mesma, porque convites não faltam. A culpa do meu isolamento é toda minha, mas não consigo me mexer para mudar isso." bateu forte aqui! Exatamente assim que eu me sinto, tentei falar disso essa semana e não tinha conseguido colocar em palavras.
Taize, sua linda!
Tu percebe que tem uma ruma de gente se identificando contigo. Então, sinta-te abraçada!
Mas fiquei pensando muito nesta parte: tu te sentindo deslocada numa festa. Eu, na hora, fiz todo um cenário na minha cabeça, no qual te encontraria e diria: “Taize? A Taize Odelli? Não!! Mulher, que prazer te conhecer!” E ou tu sairia de fininho ou tu estaria tão atordoada que ficaria (torço pra que ficasse, mas menos desesperada 😂) E tu, como bem definiu o pessoal do “Conforme Solicitado”, com um “mau humor bem trabalhado da Taize Odelli”, deve ser uma pessoa interessantíssima! Eu adoraria conversar contigo, escutar ao vivo e a cores tu esculhambando as coisas, pois sou do teu time 😄
Enfim, desejo tudo de bom e no aguardo sempre da próxima edição! Se pudesse, te mandaria cartinhas pra bater papo contigo 😁
Bom final de semana e, no fim, tudo dá certo (não sei o que é certo, mas dá 🤭)
Hahaahah pior que em interações sociais eu até entrego. Ooown obrigada demais por ler, e por esse comentário. Aqueceu o cuore aqui ❤️❤️❤️
No meio do texto eu me perguntei se tinha escrito algo assim, pq me identifiquei muito.
Que texto massa Taize! E a identificação foi total. Vivo o mesmo processo. Estou vendo que tem muita gente presa nesse ciclo tb...mas como sempre a escrita vem salvando essas almas depenadas rsrsrs
O tema “Solidão” está em alta. Também tenho escrito sobre ele. Esta frase no Twitter: “como escreveu Quintana, "tô doido pra solidão ir embora pra eu ficar sozinho"”, e essa da Clarice: “Sempre conservei uma aspa à esquerda e outra à direita de mim”, me levou a escrever “Entre Aspas”. Ainda tenho dúvidas se escrever é purgar ou expiar nossa “não” presença. O que você acha?
No presente estou sempre cansada e na expectativa de que algo bom no futuro próximo aconteça. Ainda que atolada de problema, gente doida me perturbando, estou agradecendo por não estar mais desempregada. Fiquei 6 meses parada e foi o pior momento da minha vida. Então tô recebendo os socos da vida com um sorriso no canto de boca. Todo mundo meio fodido, né.
Nossa, que bom que você tá num momento melhor! É isso, ir vivendo pensando que vai melhorar (embora minha cabeça sempre tente puxar pro contrário, né?).
Obrigada por ler! <3
Nas garras da distimia, da ansiedade (e do capital, claro), a meditação (com muita ajuda de medicamentos) ensina a quebrar esse "presente" em unidades menores. Em uma crise aguda de ansiedade, o espaço de três respirações. Em um acesso de pensamentos ansiosos sobre condições financeiras e afins, o tempo de uma meditação. Em um momento de síndrome de impostor e medo de que nunca mais me mandem trabalho, o tempo de um banho, ou de um almoço. Durante esses tempos, meu presente é só a respiração, é só meditação, é só o banho, é só almoço. No começo a sensação é de que a gente está só tapeando a mente por um tempinho? É, mas a filha da puta vive me fodendo, então tem mais é que ser tapeada mesmo. Mas com o tempo (e o tratamento com os remédios) dá pra mudar um pouquinho a perspectiva, sim. E um pouquinho nesse caso já equivale ao alívio de uma carga de umas boas centenas de quilos sobre os ombros...
não sei se é bom ou ruim, mas me identifiquei com cada situação dita, desde estar dodói da cabeça, as dívidas e o apego pelo apê caro.
não sei se torço pelo fim das geleiras logo, ou um trampo novo descente...
pelo menos, está vindo uma breve frente fria ❤️
nossa, às vezes aquele desejo do colapso mundial bate mesmo. ou um meteoro, né. resolveria tudo.
"No meu agora, estou com pouco dinheiro na conta, a ponto de comer menos para não gastar tanto"... Nossa, nunca me identifiquei tanto como nesse seu texto. Que "presentes" melhores venham.
Ooown, obrigada, Anny! <3