20 Comentários

Às vezes me pergunto se as pessoas se esqueceram como é viver offline e por isso PRECISAM emitir opinião sobre tudo e o tempo todo... E essa galera, tipo o Nelipe, que cresceu e se manteve enorme por causa de polêmica, seja agradando quem ama ou alimentando o ódio de quem odeia, vai sempre até "forçar" uma polêmica, isso dá engajamento né... Tô com você, se a ficção não puder ser absurda e chocar mais do que a realidade, tem alguma coisa muito errada com a interpretação das pessoas :/

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Jan 17Curtido por Taize Odelli

achei saltburn uma merda, mas falando sobre o filme com outras pessoas teve um comentário que me pegou bem nesse sentido da newsletter: "me incomoda quando pessoas nos filmes não agem como na vida real"

mona elas não precisam agir como na vida real pois elas são personagens de um filme

🙏

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Jan 17Curtido por Taize Odelli

Eu não gostei de Saltburn, mas não é porque o filme é chocante (não achei) ou porque as cenas são pesadas (não são). Eu achei que o filme explica muuuuuito pra gente, especialmente no final. Mas assim, é um filme ok. Não acho que precisa dessa doideira do povo xingar sem fim hahaha é só um filme, galera. Ah, importante dizer: AMEI a trilha e os figurinos. E o Felix é MEU CRUSH demais.

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Jan 17Curtido por Taize Odelli

SIM, SIM! Ai, finalmente! As mesmas pessoas que estão se afundando em true crime, estão tão enraizadas na tal realidade que acham estranha a ficção. Só que assim, a realidade da nobreza é aquela ali mesmo. Eu moro na Inglaterra, saí do cinema com um sorriso no rosto, pq esse filme não só entregou entretenimento, mas os diálogos e as falas de gente podre de rica que tá cagando pro que acontece nas vidas dos outros é aquilo ali mesmo, gente. Eu assisti 2x já. Degustem com calma, galere.

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Sabe que seu texto elucidou uma coisa que estava na minha cabeça desde que terminei de ler A Casa dos Espíritos, um livro que seria lido como problemático no Twitter e que eu amei. Ao finalizá-lo, fiquei me sentindo mal por ter gostado de algo tão discutível (um livro que tem estupros, infinitas violências, indevidas romantizações, etc) e por ser tão descolado - ainda que nem tanto - da realidade. Me perguntei se eu não estava me acostumando a coisas pasteurizadas demais e com discussão simplistas sobre arte - que, a priori, era pra gerar incômodo, reflexões, ficar na nossa cabeça. Enfim. Seu me ajudou a organizar a casinha aqui dentro. Thanks for that <3

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Jan 19Curtido por Taize Odelli

Saltburn, to na primeira hora, nenhum acontecimento.

ADLF SOCORRO SENHOR COMO EU VIM PARAR AQUI? Assim como em Silêncio, o Scorsese pesou a mão. Fiz a cagada de ir ver no cinema. Amei, 2 estrelas.

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Galera parece que tem medo de dizer que gostou de uma ficção que mostra algo que não é limpinho nem ético.

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Jan 17Curtido por Taize Odelli

Também adorei Saltburn! E concordo plenamente com o ponto de recorrer às artes quando nossa realidade não é o suficiente. Eu quero me entreter e me divertir quando assisto um filme, uma série ou leio um livro. Ao mesmo tempo em que adoro livros cabeçudos, me diverti horrores lendo A Empregada, por exemplo, uma farofinha deliciosa hahaha.

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Jan 17Curtido por Taize Odelli

Ah esse texto descreveu tudo o que sinto quando vejo uma ficção bem feita como Saltburn, a história é boa, a fotografia incrível, diálogos engraçados. Sim, tem coisas tenebrosas, reprováveis, que quem faz são os personagens!!!! De uma obra de ficção!!! Eles podem fazer o que quiser caceta! Não é real.

Nelipe não me desce desde quando eu era adolescente e ele criticou crepúsculo tomando como base a vida real, ah me poupe.

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Até pq existe muito vampiro na vida real, né hahahhsduhfaudshf

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Jan 17Curtido por Taize Odelli

Amei principalmente a autorreflexão! Concordo, quero uma ficção que me mostre o que eu não vejo no dia a dia. A propósito, ninguém perguntou mas respondo assim mesmo: curti Saltburn. Só achei desnecessário a dancinha final, mas nada que deponha contra.

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eu AMEI Saltburn, realizou várias fantasias e resolveu várias raivas represadas aqui -- só que com uma gente gostosa, né? amei, falei na terapia, dei risada, compartilhei. TIPO O QUE ENTRETENIMENTO DEVIA FAZER NÉ hahaha!

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Exatooooooo! Eu queria demais viver a experiência super-rica, julgar os rico, fazer trambique com os rico, tudo isso vestida luxuosamente, comendo e bebendo horrores, ai, como é bom fantasiaaaar

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Jan 17Curtido por Taize Odelli

nossa, concordo de-mais! e eu simplesmente AMEI Saltburn.

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Amei demais. fiquei ainda mais instigada a ver Saltburn.

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Jan 17Curtido por Taize Odelli

ainda vou ver saltburn, mas vi o scorcese e porra, gostei DEMAIS. Fiquei impressionado que ele me segurou nas quase 4h de filme — eu não consigo assistir nem série de 20 minutos mais.

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o vovô arrasa né

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Oi Taizze, bom dia. Também vi Saltburn e achei ele meio matsumoto. É estranho toda a repercussão dele nos dias atuais. É um filme inquietante sim, com algumas passagens que fogem ao padrão, o que é o Máximo! Concordo com sua reflexão de que a ficção tem que ter a liberdade de criar as narrativas mais absurdas para reflexões e, também importante, diversão. Achei curioso a postagem do FN, pq ela vai ao encontro do objetivo do pessoal que fez o filme, que era para deixar todo mundo incomodado e pensando, que porra que aconteceu? E foi o que o FN fez rs. Por mais que a ficção seja louca e desconcertante em alguns casos, nada pior do que a realidade. Essa discussão me lembrou uma entrevista do Anthony Burgess, ao ser confrontado com a violência do "Laranja Mecânica". Em sua resposta, ele disse que antes de escrever o livro, viu o espancamento de uma mulher grávida por adolescentes em Londres. E, por fim, o final da película, com aquela performance do Barry Keoghan, acaba com qualquer discussão sobre o filme :D

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Muito bom!

“Na ficção (quase) tudo é permitido”

O que não seria?

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