12 Comentários

Eu já pensei em entrar com uma ação pedindo o direito de ter acesso a um suicídio assistido em caso de doença degenerativa, como Alzheimer, que com o tempo vai se tornando incapacitante, por concordar totalmente com você: quero o direito a uma morte digna. Aqui não temos direito à vida, temos dever à vida, seja ela de que modo for, mesmo quando não é mais sequer uma sombra de vida. Imagino que o que atravanque a discussão do assunto seja o de sempre, cristianismo e sua crença de que deus deu a vida e só ele pode tirar. Pfffffff.

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Mais um motivo pra TER QUE ACABAR COM A IGREJA

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jul 6Curtido por Taize Odelli

cara, tu foi cirúrgica no "aqui não temos direito à vida, temos dever à vida". é exatamente isso.

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jul 6Curtido por Taize Odelli

juro que saiu um "FINALMENTE" gritante na minha mente quanto a ideia de que DEVERÍAMOS ter o direito de escolher quando morrer. mas como a colega disse acima: a nossa cultura tá tão, mas tão arraigada ao cristianismo, à ideia de que precisamos viver, que até quando vc pergunta sobre suicídio às IA a primeira coisa que elas respondem é o número do CVV. a se fudeeerrrrrr

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Taize, o debate sobre o direito à eutanásia vem muito do entendimento de que a noção de vida está estritamente ligada à de dignidade. Só há vida se ela for digna. É bem próximo do debate em relação à transfusão de sangue em paciente Testemunha de Jeová (pTJ). Salvar uma pessoa que segue os dogmas dessa religião, fazendo uma transfusão sem seu consentimento (quando é possível obtê-lo) é condenar esse ser humano a uma vida sem qualquer dignidade (deixa morrer essas pestes...hahaha zueira).

adorei o texto!

um beijo.

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viver com dignidade e morrer com dignidade. parece o óbvio, não fosse o brasil…

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Interessante essa reflexão sobre a morte. É meio doido mesmo essa coisa da regulação de como devemos morrer, se muitas das vezes a vida é tirada da pessoa sem ela querer, q é o que mais vemos nessa sociedade violenta. Durante a leitura eu lembrei do filme "Como eu era antes de você", sobre a decisão dele, mas no caso não sei se a facilidade foi por conta dos recursos que ele tinha.

Também penso sobre a morte, não quero sofrer e muito menos que seja de forma violenta. Não sei se optaria por algum tipo de interrupção voluntária, mas acho q cada um sabe seus limites e sua dor e deveria ter o direito de escolha sobre isso.

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Olá Taize, espero que esteja bem. Adorei a imagem da Lana (sou fã dela, assim como a Mariana Enríquez e pena que não puder ir em seu show), rs. Gostei do texto, bem leve e reflexivo sobre esse grande tabu que é a morte. Caiu como uma luva a minha leitura dele, já que ontem assisti o "Anatomia de uma queda" e no fim fiquei pensando na morte, na escolha, quando a vida se torna pesada ao extremo e só queremos ter a nossa Paz. Paz de verdade, com P maiúsculo e, creio, que a morte é o único caminho que pode realmente nos proporcionar isso. E, concordo que temos que normalizar a morte (não a forma de morrer), assim como normalizamos e lutamos pela vida. Enfim, acho que também fiquei um pouco reflexivo.

Estou quase caindo no universo do k-Pop. Você é muito convincente e deixarei os meus conceitos pré estabelecidos desse gênero musical de lado.

Adorei a frase final... "[...] manhã fria — que, claro, foi interrompida pela vida". Seria a abertura perfeita de uma romance!

AXÉ!!!!!

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Aaaah obrigada querido! ❤️

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Eu sempre penso nessas questões de poder escolher quando morrer. Na Holanda pode. Na Suíça. Espero que um dia chegue aqui. Mas tudo é tão difícil nesse país.

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fascinada com o fato de você ser kpoper, amei a edição!

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Aqui somos comprometidas com o mercado fonográfico do Oriente!

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