Tô tentando passar menos tempo no instagram (a única rede social que consome minha atenção), mas a sensação é a de que to largando um vício de anos. É extremamente agoniante quando o celular bloqueia o app pq já deu o tempo limite. Bizarro. Não duvido que futuramente existam reabilitações e grupos de apoio para viciado em redes sociais
tenho tentado desacelerar e boa parte disso tem a ver com reduzir o tempo online. ando com cada vez mais bode das redes sociais (e olha que só uso o instagram), que mostram o que os algoritmos acham que eu quero ver, e não o que eu de fato quero ver (as publicações dos meus amigos).
"Vivo mais porque vivo maior" (Fernando Pessoa no fragmento n. 6 de Livro do desassossego).
Penso que o pressuposto inicial para a grandiosidade é o domínio do tempo - seja 100 anos neste século ou 30 anos do século XVIII - pela atenção ao presente. Quanto mais desatendo, mais o tempo escorre e menor se é.
interessante o que voce pontua.ano ano passado eu praticamante lia um.livro a cada 2 dias, não me.pergunte.que horas ...mas minha terapeuta perguntou...pra que ler tanto? ..então estamos acelerados....desde então leio com a maior caaaaalma. Melhorou a vida . Produtividade também é isso =.menos
maravilhoso, Taíze. tb tenho pensado mt sobre o tanto de tempo que escorre de nossas mãos por estar nessa conectividade rotativa que não leva a nada. mas, ao menos, aqui nas redes tem surgido questionamentos como esse seu.
Taize, ando com esses mesmos questionamentos sobre as redes sociais. tem um tempinho (acho que final de outubro) que eu resolvi limitar meu acesso ao instagram (instalo na sexta de noite e desinstalo na segunda de manhã). Tem me ajudado bastante a direcionar meu tempo e energia a coisas que gostava muito de fazer, mas que as redes me sequestravam disposição para executá-las. entendo que muita gente trabalha com rede social e não pode se dar ao luxo de passar esse período grande longe delas, mas acho muito válido perceber essas dinâmicas desgastantes e tentar se manter afastado minimamente dessa lógica.
Passei quase um mês sem os apps do Instagram e twitter e foi uma experiência muito proveitosa. Consegui ler mais, apreciar as paisagens e descansar. Quando precisei voltar para as redes, vi que não perdi absolutamente nada. E tô mantendo o hábito de não abrir os aplicativos. Enfim... É realmente desgastante ter uma vida online.
Meu sonho poder fazer isso, mas como trabalho justamente dentro desse meio, não tem como 😭😭😭 (fora que no meu caso chega a vício mesmo, sempre tão online haahah)
Taize, você me fez questionar se a saudade que temos do passado está relacionada com uma desesperança em relação ao futuro ou se ela é chave pra tentarmos o que funcionava antes. Será que vamos dessa pra uma pior? :P
Oi Taize, boa tarde. Bom, como um cara de 43 anos, vivi a adolescência no período em que a internet não existia e só comecei a estar conectado depois dos anos 2.000. Também enxergo que o tempo está muito acelerado, principalmente pelo fato que temos um computador na mão. Como lidar com isso, é complicado e é uma imensa luta. As informações, músicas, consumir cultura hoje é muito frívolo, pelo fato que está tudo ao alcance do celular, somado ao fato que a nossa própria atenção está sendo diluída nesse universo digital. Vide a grande dificuldade que temos de nos concentrar em ler textos grandes e com ficamos tentados em pegar sempre o celular, a cada momento. Talvez essa nostalgia do passado, tentar curtir mais o mundo, ou o que podemos dele, possa ser uma alternativa ou um passo inicial. Tomara que tenhamos sorte de poder dialogar com ambos os mundos, tanto da tecnologia quanto da "realidade" e que possamos usar as redes de uma forma mais bacana e leve. Ah, gostei muito das dicas que você passou e estou acompanhando o PPK também. Sobre um conteúdo exclusivo seria bacana! E, viveremos o eterno janeiro e daqui a pouco é carnaval! Axé!!!
Nossa, exatamente como penso. Certa vez, viajei ao Nordeste, aos 14 anos de idade. Havia um carro-de-boi e me informaram que as pessoas com esse meio de transporte até a cidade mais próxima, que ficava a uns 40 km. Peguei-me em uma aflição horrível de pensar naquela viagem.
Tô tentando passar menos tempo no instagram (a única rede social que consome minha atenção), mas a sensação é a de que to largando um vício de anos. É extremamente agoniante quando o celular bloqueia o app pq já deu o tempo limite. Bizarro. Não duvido que futuramente existam reabilitações e grupos de apoio para viciado em redes sociais
tenho tentado desacelerar e boa parte disso tem a ver com reduzir o tempo online. ando com cada vez mais bode das redes sociais (e olha que só uso o instagram), que mostram o que os algoritmos acham que eu quero ver, e não o que eu de fato quero ver (as publicações dos meus amigos).
"Vivo mais porque vivo maior" (Fernando Pessoa no fragmento n. 6 de Livro do desassossego).
Penso que o pressuposto inicial para a grandiosidade é o domínio do tempo - seja 100 anos neste século ou 30 anos do século XVIII - pela atenção ao presente. Quanto mais desatendo, mais o tempo escorre e menor se é.
interessante o que voce pontua.ano ano passado eu praticamante lia um.livro a cada 2 dias, não me.pergunte.que horas ...mas minha terapeuta perguntou...pra que ler tanto? ..então estamos acelerados....desde então leio com a maior caaaaalma. Melhorou a vida . Produtividade também é isso =.menos
maravilhoso, Taíze. tb tenho pensado mt sobre o tanto de tempo que escorre de nossas mãos por estar nessa conectividade rotativa que não leva a nada. mas, ao menos, aqui nas redes tem surgido questionamentos como esse seu.
Tudo verdade. Ficamos nesse limbo de usar a internet, às vezes não temos a noção do tempo que perdemos vendo isso.
Sempre penso no tempo que estava aqui e de repente escorregou pelas mãos, sumiu, se foi. Tenho tentado me cobrar menos sobre isso, mas é inevitável
"Somos uma sociedade cronicamente online", o peso dessa frase me pegou!
Taize, ando com esses mesmos questionamentos sobre as redes sociais. tem um tempinho (acho que final de outubro) que eu resolvi limitar meu acesso ao instagram (instalo na sexta de noite e desinstalo na segunda de manhã). Tem me ajudado bastante a direcionar meu tempo e energia a coisas que gostava muito de fazer, mas que as redes me sequestravam disposição para executá-las. entendo que muita gente trabalha com rede social e não pode se dar ao luxo de passar esse período grande longe delas, mas acho muito válido perceber essas dinâmicas desgastantes e tentar se manter afastado minimamente dessa lógica.
beijos
Passei quase um mês sem os apps do Instagram e twitter e foi uma experiência muito proveitosa. Consegui ler mais, apreciar as paisagens e descansar. Quando precisei voltar para as redes, vi que não perdi absolutamente nada. E tô mantendo o hábito de não abrir os aplicativos. Enfim... É realmente desgastante ter uma vida online.
Meu sonho poder fazer isso, mas como trabalho justamente dentro desse meio, não tem como 😭😭😭 (fora que no meu caso chega a vício mesmo, sempre tão online haahah)
Taize, você me fez questionar se a saudade que temos do passado está relacionada com uma desesperança em relação ao futuro ou se ela é chave pra tentarmos o que funcionava antes. Será que vamos dessa pra uma pior? :P
Olha, boa questão. Eu não consigo ser muito otimista, infelizmente. Não sem dar um passinho pra trás
Oi Taize, boa tarde. Bom, como um cara de 43 anos, vivi a adolescência no período em que a internet não existia e só comecei a estar conectado depois dos anos 2.000. Também enxergo que o tempo está muito acelerado, principalmente pelo fato que temos um computador na mão. Como lidar com isso, é complicado e é uma imensa luta. As informações, músicas, consumir cultura hoje é muito frívolo, pelo fato que está tudo ao alcance do celular, somado ao fato que a nossa própria atenção está sendo diluída nesse universo digital. Vide a grande dificuldade que temos de nos concentrar em ler textos grandes e com ficamos tentados em pegar sempre o celular, a cada momento. Talvez essa nostalgia do passado, tentar curtir mais o mundo, ou o que podemos dele, possa ser uma alternativa ou um passo inicial. Tomara que tenhamos sorte de poder dialogar com ambos os mundos, tanto da tecnologia quanto da "realidade" e que possamos usar as redes de uma forma mais bacana e leve. Ah, gostei muito das dicas que você passou e estou acompanhando o PPK também. Sobre um conteúdo exclusivo seria bacana! E, viveremos o eterno janeiro e daqui a pouco é carnaval! Axé!!!
Nossa, exatamente como penso. Certa vez, viajei ao Nordeste, aos 14 anos de idade. Havia um carro-de-boi e me informaram que as pessoas com esse meio de transporte até a cidade mais próxima, que ficava a uns 40 km. Peguei-me em uma aflição horrível de pensar naquela viagem.